O secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, assumiu nesta quinta-feira (13/05) a presidência da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC, em substituição ao ex-prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão. A meta de Silva é atualizar o inventário tecnológico da agência, incluir universidades em uma rede de integração e até incluir a palavra “inovação” no nome da entidade.
“O grande desafio neste momento de pandemia é agir em cima do Consórcio Intermunicipal e das prefeituras pois a pandemia acelerou o desenvolvimento e a inovação e precisamos inserir o ABC na reorganização destas ações inovadoras. Pretendo criar uma Rede de Interação com as universidades, interagir mais com as empresas e atualizar o inventário tecnológico que está desatualizado. Apresentei hoje (13/05) a adaptação do nome da entidade para Agência de Desenvolvimento Econômico e Inovação do ABC”, disse o sindicalista ao falar de suas metas.
Silva é o segundo sindicalista a comandar a agência, o primeiro foi Rafael Marques, também do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entre 2013 e 2015. O trabalho proposto por Aroaldo Oliveira da Silva é mais ou menos o que se propõe o Polo Tecnológico do ABC. “Venho conversando com as universidades e também quero trazer de volta para a agência os Ciesps (Centros da Indústria no Estado de São Paulo). Antes de assumir o controle da entidade, Silva estava na vice-presidência e agora assume com a saída de Maranhão, que até poderia ficar se quisesse. “Nós conversamos com ele e dissemos que ele poderia ficar, mas como não é mais prefeito ele preferiu sair”, disse Silva.
O sindicalista diz que a agência perdeu parte da sua importância nos últimos anos e ele quer retomar o papel dela com um planejamento a longo prazo. “O símbolo que quero deixar é de iniciar um planejamento para 2030 e 2040. Os especialistas dizem que em se estruturar nestas duas décadas terão assegurado o crescimento durante o século. A agência não tem tido o protagonismo no desenvolvimento econômico e por isso eu quero mudar, trazer os empresários e as prefeituras para uma conversa horizontal, onde todos tenham a sua importância. O ABC tem todo o potencial para desenvolver as novas tecnologias no lugar das empresas multinacionais trazerem os projetos de fora e aí entram os laboratórios das universidades que estão subutilizados, podemos criar o que podemos chamar de Arenas de Inovação”, apontou Silva.