Frequentadores do Parque Celso Daniel, em Santo André, se queixam da fiscalização precária quanto ao uso obrigatório de máscaras nas dependências do parque. Jeferson Franco Araújo, frequentador do parque e morador da região, conta que este problema foi notado desde a reabertura do espaço.
“As pessoas ficam correndo e andando sem máscara ou ficam com ela no queixo, o que também não protege em nada”, reclama. Araújo ainda relata que não existe nenhum tipo de fiscalização no parque em relação ao problema. “Ninguém mede e temperatura dos frequentadores e nem fiscaliza para o uso da máscara”, expõe.
O reclamante diz que apesar da presença de guardas municipais em todo o parque, não há um serviço efetivo de abordagem. “Os guardas não fazem nada, apesar de verem o que acontece”, conta. “Vi várias pessoas desdenhando o uso obrigatório da máscara em frente a eles, e nada foi feito”, relata Araújo.
Procurada, a Prefeitura de Santo André informa que a Secretaria de Meio Ambiente, responsável pela gestão dos dez parque, esclarece que é recomendado aos funcionários dos parques e aos Guardas Civis Municipais no local a abordagem dos usuários que estiverem sem máscara, para ações de conscientização e solicitação do cumprimento dos protocolos de higiene, no entanto não está prevista em decreto a aplicação de multa. “A realização de ações de conscientização não só sobre a importância do uso de máscara, assim como o respeito a todos os protocolos de higiene de combate ao Coronavírus, são uma constante desde o início da pandemia há aproximadamente um ano. No caso dos parques, a necessidade de cumprimento dos protocolos de higiene tem sido reforçada por meio de ações localizadas e campanhas”, explica a administração.