Claudinho pede que vereadores investiguem gestão de Maranhão

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Rio Grande da Serra chegou aos 57 anos de emancipação nesta segunda-feira (3/5), mas enfrentando os desafios impostos pela pandemia do Covid-19 e pelo cenário encontrado pela Prefeitura. Ao RDtv o prefeito Claudinho da Geladeira (Podemos) resumiu os problemas encontrados e chegou a pedir que os vereadores abram uma CEI (Comissão Especial de Investigação, sinônimo de CPI) para investigar os problemas achados pelo município nos últimos quatro meses em relação a gestão passada liderada por Gabriel Maranhão (Cidadania).

Apesar de não citar nominalmente o ex-prefeito, Claudinho relata que uma série de problemas com o maquinário e as finanças fizeram com que um relatório fosse enviado ao Ministério Público sobre o assunto. Além de veículos sucateados, o município começou a ter valores sequestrados para o pagamento de precatórios (valor não detalhado pelo prefeito) e agora busca o entendimento para pagar R$ 2,5 milhões em direitos trabalhistas de ex-servidores.

“Seria importante que os vereadores que estiveram no outro governo abrissem uma CEI, até porque nós vamos fazer essas denúncias e queremos ser um governo extremamente transparente. Quando terminar esse governo vamos fazer um vídeo prestando contas. Acho que todo o governo deveria fazer isso, um vídeo mostrando cada situação que está deixando”, explicou.

Enquanto aguarda respostas sobre seus pedidos, o chefe do Executivo tenta reduzir os problemas. A estratégia adotada foi a redução dos aluguéis pagos pela Prefeitura, o corte de comissionados – e com isso a redução de cada secretaria, e até mesmo o trabalho voluntário para recuperação de alguns próprios públicos, segundo Claudinho, envolvendo até os secretários aos finais de semana.

Apesar do cenário, Claudinho da Geladeira não quer fazer promessas sobre entrega de obras ou resolução de alguns dos problemas financeiros. A ideia para o momento é tentar fazer algo “quieto” e anunciar quando estiver pronto. “Na eleição eu vi muita gente mentindo, falando que teria rodoviária até o final do ano, mas não entregaram. Não vamos comemorar assinatura de documentos, mas vamos comemorar entregas efetivas”, concluiu.