As gestões das sete cidades do ABC completam o décimo dia de trabalho. Para os experientes o trabalho segue conforme o plano do primeiro mandato, mas para os “novatos” o desafio é mudar as ações dos gestores anteriores. Para o docente e coordenador de ações de comunicação, extensão e cultura da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Joaquim Celso Freire, independente do tempo, os governantes terão que ter visão política e competência técnica para emplacar suas ideias.
“A política que lá no pensamento inicial foi pensada como se fosse a arte para levar a felicidade para às pessoas, e para isso que a política serve. Nós nos descuidamos dela e ela está sendo invadida ou por incompetentes ou por salafrários, em muitos casos. Então é importante que essas duas dimensões sejam consideradas, porque a cidade, o estado, o país ele precisa ser governador por alguém que tenha visão do serviço público, que olhe o seu espaço, onde estão as pessoas”, explicou.
Freire considera que independente da formação acadêmica do gestor ou da gestora, uma visão generalista pode fazer de um bom administrador de um banco, um bom administrador de um hospital, mas desde que tenha noção do que é necessário para apresentar um bom serviço para a população.
“Quanto maior você está na estrutura de uma organização, menos você precisa dominar a técnica e mais você precisa ter uma visão política, uma visão geral. Quanto mais você está na estrutura de base, menos você precisa ter uma visão política e mais você precisa se valer da questão técnica”, continuou.
O assunto foi um dos temas da Carta de Conjuntura da USCS no final do ano passado, quando o professor trouxe uma visão sobre a gestão pública e as necessidades para que os entes políticos (município, estado e união) possam se desenvolver e assim atender da melhor maneira a população.
Veja a nota técnica: