Um grupo de sindicatos e representantes da revenda varejista de combustíveis em São Paulo, entre elas, o Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR) divulgou nesta quinta-feira (7/1) manifesto contra o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) anunciado pelo governador João Doria (PSDB) e valerá a partir do dia 15 de janeiro.
Para o grupo formado por Regran, Sincopetro, Recap e Resan, o aumento da alíquota “agravará a crise social e econômica decorrente da pandemia da covid-19, ainda em fase crítica, que afeta o País”. A nota fala em aumento nas áreas de alimentos, insumos agrícolas e medicamentos”, porém, Doria já afirmou que não vai criar o aumento para esses setores, o que não vai acontecer com os combustíveis que terão alta do tributo.
“Esperamos que o governo estadual reveja o significado aumento da alíquota de 12% para 13,3% sobre o diesel e o etanol, previsto para ser aplicado em 15/01 próximo e que tende a onerar em cascata os custos da indústria (em especial da agropecuária), do comércio e do setor de serviços, sobretudo as empresas de pequeno e médio porte, e elevar em potencial o preço final dos produtos essenciais, impactando o poder de compra da população e prejudicando os mais vulneráveis, sem contar o provável risco da perda de empregos”, explicou.