Alvo da principal reclamação do prefeito de Diadema, José de Filippi Jr. (PT), na cerimônia de posse, o fim do auxílio emergencial por parte do Governo Federal virou tema de requerimento do vereador Eduardo Minas (Pros). Em entrevista ao RDtv, nesta segunda-feira (4/1), o parlamentar explicou sobre à medida que pode gerar um investimento estimado de R$ 80,4 milhões no ano.
A ideia é que cada família que pessoa que está no cadastro único da cidade, cerca de 44 mil pessoas segundo o vereador, e os ambulantes e permissionários do Shopping Popular (cerca de 700 pessoas) receberiam R$ 150 por mês durante todo o ano.
“Com a situação instalada em relação a pandemia (do covid-19) tem que buscar dentro do seu orçamento uma condição para a implantação (do auxílio). Os investimentos para fazer um auxílio emergencial municipal em Diadema são menores que os benefícios que pode gerar para quem for atingido”, explicou Minas.
Cidades como Niterói (RJ), São Luiz (MA) e São Paulo (SP) estão debatendo este mesmo assunto. No caso diademense, a proposta de Eduardo Minas e Reinaldo Meira (Pros) precisa do Poder Executivo para transformá-la em projeto de lei. O legislador relatou que tentará marcar nos próximos dias uma agenda com o governo para tratar do assunto.
O objetivo é igualar o debate que já ocorre em São Luiz (MA), Niterói (RJ) e São Paulo sobre o mesmo assunto. Minas considera que o fato de Diadema ser uma das 40 principais economias do Estado e uma das 100 maiores economias do País pode facilitar que uma proposta deste tipo possa sair do papel.