Seleção do Catar joga Copa América e Eliminatórias na Europa por mais experiência

A seleção do Catar tem rompido as barreiras continentais para adquirir experiência e não fazer feio no Mundial jogado dentro de casa. A equipe vai disputar novamente no papel de convidada a Copa América em 2021 e ainda fechou acordos para integrar um dos grupos das Eliminatórias Europeias para a Copa de 2022 e jogar a Copa Ouro, que reúne países das Américas Central e do Norte e do Caribe. O plano é dar ao time uma rodagem mais de confrontos contra rivais mais fortes.

O Catar nunca jogou uma Copa, mas vive um momento especial. Em 2019 conquistou o título mais importante da história, a Copa da Ásia, e agora a equipe quer demonstrar dentro de campo uma preparação à altura do cuidado e do zelo com os estádios a serem erguidos. O elenco terá um 2021 bastante “nômade”. Compromissos pela Europa e na Colômbia estão marcados.

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O último acordo selado foi a entrada do Catar como “convidada” em um dos grupos das Eliminatórias Europeias. Mesmo já classificada ao torneio por ser a sede, a seleção vai enfrentar os países em amistosos que não valem pontos. Mesmo na situação de “café com leite”, o time vai medir forças contra Portugal, Sérvia, Irlanda, Luxemburgo e Azerbaijão. As partidas serão sempre na Europa, para facilitar a logística.

Em junho, os catarianos virão novamente à América do Sul para jogar uma Copa América. Em 2019 a equipe esteve no Brasil para disputar o torneio e em 2021 fará o mesmo. O Catar, inclusive, está no grupo da seleção brasileira ao lado de Venezuela, Peru, Equador e a seleção da casa. Todas as partidas na primeira fase serão disputadas na Colômbia.

A passagem do Catar pelas Américas será prolongada porque em julho a equipe viaja para a América Central e do Norte para a disputa da Copa Ouro. A sede ainda não está definida. O país vai enfrentar na primeira fase Grenada, Honduras e Panamá, que disputou a Copa da Rússia, em 2018.

Apesar da experiência em enfrentar rivais de outros continentes, a seleção do Catar só tem jogadores que atuam no próprio país. O elenco passou nos últimos anos por um processo para diminuir a presença de atletas naturalizados, algo que era bem comum antigamente. Dos mais de 30 jogadores convocados ao longo do último ano, somente sete nasceram em outras nações.

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