Com exceção de São Caetano, região mira apenas a coronavac para 2021

Coronavac será a principal vacina em São Paulo e já foi pedida por outros 17 estados

São Caetano é a única cidade que prevê a compra de uma outra vacina para ajudar na futura campanha de imunização contra o novo coronavírus. A reportagem indagou as demais prefeituras sobre a possibilidade da compra de outras vacinas, mas a princípio todos aguardam a chegada das doses da coronavac (Instituto Butantan/Sinovac) e deixam nas mãos do Governo Federal o acréscimo de outro imunizante.

A Prefeitura de São Bernardo alega que a aquisição de outras vacinas “é de responsabilidade exclusiva do Governo Federal, pelo Plano Nacional de Imunização”. Na cidade é projetada a vacinação nas 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e mais 100 pontos diversos, entre eles escolas, templos religiosos, centros culturais e outros espaços na cidade.

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Em Diadema a ideia é seguir os planos Nacional e Estadual “contemplando a vacinação da população em diversas fases, e detêm recursos técnicos para melhor definição do imunizante, assim como recursos financeiros para compra e distribuição aos municípios”. As 20 UBSs e outros pontos públicos serão preparados assim que a campanha for anunciada oficialmente.

Ribeirão Pires segue a mesma linha, no aguardo de definição dos demais entes para saber qual caminho tomar para a imunização. Procuradas Mauá, Rio Grande da Serra e Santo André não responderam até o fechamento desta matéria. Assim que houver uma resposta o texto será atualizado.

Plano

A necessidade de um grande número de vacinas à disposição devido ao número gigantesco de pessoas que precisam ser imunizadas virou motivo de debates nos mais diversos lugares do mundo. No Plano Nacional 15 vacinas foram citadas como possíveis imunizantes que podem ser usados no Brasil, caso obtenham a licença da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A expectativa é que o Instituto Butantan apresente no próximo dia 23 o relatório final sobre os estudos clínicos na Fase 3. A inciativa será de uma autorização em definitivo e não emergencial. O Governo do Estado fala em iniciar a vacinação do primeiro grupo (cerca de 9 milhões de pessoas) em 25 de janeiro, mas com a possibilidade de antecipação.

No contrato são 46 milhões de doses, sendo 40 milhões produzidas no Brasil e outras 6 milhões prontas que vão vir da China. Ainda não se sabe o número exato de pessoas que não vão precisar da vacina, mas os menores de 15 anos, gestantes e pessoas com alergia a ovo ou a medicamentos não participarão da futura campanha.

São Caetano revelou nesta semana que entrará com uma carta de intenções ao Butantan e outra para a Janssen para adquirir duas vacinas. A expectativa é da necessidade de quase 200 mil doses na cidade, o que seria suficiente para vacinar todos os grupos por duas vezes conforme já aponta os estudos de cada um dos imunizantes.

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