População de São Caetano foi enganada por Auricchio, diz Ubiratan

Quarto mais votado (sendo o primeiro da oposição) com 1.987 votos, Ubiratan Figueiredo da ONG (PSD) revelou ao RDtv nesta quarta-feira (9/12) que pode ser um dos nomes para presidir a Câmara de São Caetano no próximo ano e assim administrar a cidade interinamente até uma nova eleição, pois não acredita que o prefeito José Aurichcio Júnior (PSDB) reverterá sua situação, fato que causou muitas críticas do legislador.

Ubiratan não esconde sua vontade de ser o novo presidente da Câmara de São Caetano

“O Auriccho não será diplomado no dia 18 e não será empossado no dia 1º. Ele sabia que não poderia disputar a eleição, que ele foi atingido pela lei da ficha limpa e ele é ficha suja. Ele enganou a população e isso é muito complicado. Agora as pessoas vão entender o que aconteceu”, disse o vereador.

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Ubiratan crê que a manutenção do indeferimento da candidatura de Auriccho trará, além de uma nova eleição para prefeito, um racha dentro da base dos vereadores governistas. “Não posso falar nos nomes, mas é claro que já se fala nisso. Claro que com o Auricchio fora terá uma divisão nesse grupo, isso é uma certeza”.

Tal fato é considerado pelo legislador como algo que pode fortalecer a base oposicionista que a princípio ocupa apenas seis das 19 cadeiras da Câmara, fato que traria a princípio o favoritismo para um nome do grupo majoritário como Pio Mielo e Beto Vidoski (ambos do PSDB) ou Tite Campanella (Cidadania).

Outro ponto avaliado por Figueiredo é que Auricchio não conseguiria fazer um sucessor devido aos seus problemas jurídicos e que não haveria na base governista um nome com experiência como o de Fabio Palacio (PSD) apoiado pelo vereador na campanha deste ano. Aliás, Ubiratan é defensor da ideia de que Palacio deveria assumir a Prefeitura em 1º de janeiro, algo que a lei eleitoral não permite, sendo assim uma nova eleição como algo eminente.

Causa animal

Defensor da causa animal, Ubiratan Figueiredo considera que sua votação na cidade é uma consequência de um trabalho de longo tempo. “Não faço as coisas para a causa animal dois ou três meses antes da eleição, eu trabalho os quatro anos. Fiz mais de 80 projetos, o problema é que infelizmente o prefeito (Auricchio) não nos escutou. Espero que o próximo prefeito olhe mais para a causa animal”, explicou.

O vereador é defensor do projeto para a criação de um hospital veterinário regional que possa ser sediado em Santo André e que tenha um custo dividido entre as sete prefeituras através do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, o Governo Estadual e o Governo Federal.

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