O vereador e candidato a prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), chegou ao segundo turno com 38.330 votos (19,84%) e agora busca a virada na segunda etapa da eleição afirmando que retomará a credibilidade da cidade junto aos fornecedores e futuros profissionais que podem trabalhar na cidade. Na sabatina promovida pelo RD em parceria com a Rádio ABC nesta quarta-feira (25/11) o petista criticou a antecipação do debate orçamentário para o próximo ano e a falta de informações sobre o combate ao covid-19 no município.
Em meio às propostas, Oliveira divulgou nos últimos dias uma série de artes nas redes sociais com acusações contra o seu adversário, o prefeito Atila Jacomussi (PSB), e considera que todas as ações que ocorreram na cidade por parte da Justiça acabaram tirando a credibilidade da cidade para possíveis investimentos.
“Eu só trago as verdades que todos já sabem. Agora meu adversário não consegue falar nada de mim. Não fui eu que fiz a taxa do lixo, não fui eu que tirou a empresa de ônibus da cidade, então não nada para falar de mim. Os ataques dele mostram o desespero por causa da votação do domingo (29/11)”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a votação em primeiro turno do orçamento para o próximo ano, o petista não escondeu a irritação com a antecipação do debate sem uma indicação de quem será o próximo prefeito. Além disso, considera que o valor orçado em R$ 1,2 bilhão não será alcançado no próximo ano.
Sobre a taxa do lixo, afirmou que caso vença fará uma análise jurídica sobre as possibilidades de dar fim ao tributo ou de realizar sua redução, mas a ideia não é compensá-lo em outro tipo de cobrança. Aliás, Marcelo Oliveira criticou Atila, pois mesmo com a taxa a dívida com a Lara, empresa responsável pela coleta de lixo na cidade, aumentou de R$ 4 milhões para R$ 32 milhões, segundo o petista.
Oliveira prometeu ampliar os serviços da UPA Animal e que pretende se unir com os demais prefeitos da região para a criação de um Hospital Veterinário Regional. Sobre a saúde humana, quer reforçar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e pressionar o Governo do Estado para aumentar o repasse para o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini que atualmente está em R$ 1 milhão por mês.