O prefeito de Ribeirão Pires, Adler Teixeira, o Kiko (PSDB), e o vice Gabriel Roncon (PTB) vão repetir a chapa na tentativa de reeleição este ano. Os pré-candidatos já enfrentam ataques de oposicionistas que relatam problemas com contas anteriores e que impediriam a chapa de prosperar na sua tentativa de se manter no cargo. Com tranquilidade o tucano, que participou do RDTv deste sábado (19/09), disse que esse tipo de acusação surge toda vez que ele participa de uma eleição.
“Esse comentário vem desde 2004, quando houve um apontamento nas minhas contas como presidente da Câmara. Fui candidato em 2004 e venci. Tive todo meu mandato e em 2008, de novo, o mesmo questionamento, fui prefeito com maior votação proporcional do ABC. Em 2014, na eleição para deputado federal, fui candidato e diplomado segundo suplente; em 2016 a mesma conversa, e tudo passou estamos no final do mandato e de novo coloco minha candidatura e seremos diplomados e faremos nosso mandato. Já estou calejado”, relata.
Outro impasse foi a interferência da cúpula nacional do PTB que anunciou que não vai permitir coligações com partidos adversários do presidente Jair Bolsonaro. Em São Bernardo, onde o PT de Luiz Marinho tenta repetir a parceria que teve em dois mandatos anteriores com os trabalhistas ainda se tenta evitar o problema maior e em Ribeirão as coisas parecem ter sido apaziguadas segundo o prefeito pré-candidato a reeleição. “Roncon teve com o Campos Machado (presidente estadual do PTB) que nos garantiu onde a aliança já estava feita que não haveria riscos. Tenho certeza que aqui em RP não haverá mudança alguma. Não é necessária essa preocupação. É uma eleição plebiscitária, vejo assim a reeleição, e nacionalizar ou estadualizar essa disputa não tem reflexos”, disse Kiko.
O prefeito disse que conseguiu cumprir 95% das metas que estavam no seu plano de governo. “Algumas precisavam de um pouco mais de tempo para implementar. Desde 2017 iniciamos uma transformação que começou com colocar as finanças em ordem. Numa das primeiras entrevistas nós falávamos da dificuldade que tínhamos para obter recursos do governo federal e estadual porque a cidade estava inadimplente com suas contribuições previdenciárias, que foram descontadas dos servidores, mas não repassadas, durante um ano e meio. Isso fez com que o município não tivesse as suas certidões o que inviabilizou os convênios. Foi um período de muita luta e muita economia enquanto renegociamos essas dívidas e em setembro de 2017 Ribeirão conseguiu ter de volta a sua certidão negativa de débito. Melhoramos a saúde, a educação, a segurança e planejamos a infraestrutura e graças a essas ações no início do mandato apresentamos resposta para população. Diante da crise da covid-19 a cidade conseguiu passar com uma certa serenidade e de cabeça erguida nesse que foi o maior teste para os administradores públicos”, conta o tucano.
Kiko também comentou sobre o arco de alianças formado para essa sua nova tentativa nas urnas; em 2006 eram 7 partidos e hoje doze estão no grupo inclusive concorrentes do pleito anterior. “Hoje os dois principais nomes daquela disputa que eram ex-prefeito Luiz Carlos Grecco e o ex-vice-prefeito Dedé da Folha compõem nosso leque de alianças e somam com a gente pelo bem comum. É um grata satisfação de tê-los no nosso lado”, finalizou.