O empresário e pré-candidato a prefeito de Diadema Jhonny Rich (PSL) reconhece que a cidade tem uma identificação grande com os partidos de esquerda, mas que também tem uma direita importante, basicamente formada por novos eleitores. Segundo ele a sua é a única pré-candidatura colocada até o momento que representa os interesses dos eleitores de direita no município e ele quer colar a sua imagem a do presidente Jair Bolsonaro que foi eleito pelo PSL, mas que agora está sem partido. Em 2018 Bolsonar venceu por pouco a eleição em Diadema, obtendo 117 mil votos contra 108 mil de Fernando Haddad (PT).
Essa é a primeira disputa eleitoral de Rich, mas ele não é novo da política, já passou pelo Pros, partido onde foi secretário até receber o convite do PSL. O empresário mora há 32 anos em Diadema onde tem uma empresa de tecnologia. “Acredito que sou preparado; tenho uma vivência no município de 32 anos”, disse o pré-candidato que se considera um seguidor das direitas brasileiras, seguindo a cartilha do PSL e do presidente Bolsonaro. “Por orientação dos meus pais sou conservador nos costumes e a economia liberal é o que norteia os meus negócios. Uma economia liberal dá muito mais chance de desenvolvimento da sociedade”, explana.
Sobre seus concorrentes no pleito deste ano, que ele descreve como “figuras carimbadas”, Jhonny Rich destacou a força da candidatura do PT e do ex-prefeito José de Filippi Júnior e também apontou para as candidaturas que são dissidentes do atual governo, descrito como “desastroso”. “Só desse governo desastroso são quatro candidaturas o que significa que o governo não conseguiu fazer aliança e consolidar suas energias em torno de um nome; até o primo do prefeito não é apoiado por ele, o que me leva a acreditar que esse barco já nasce afundado. O PT é muito forte ainda, mesmo que falem que está morto por causa da Lava Jato, eu não acredito, o PT em Diadema sempre foi muito forte e o candidato também é muito forte. Na disputa direta entre PSL e PT acho que seria a mais emocionante dessa eleição”, analisa.
Jhonny Rich acredita que irá converter a maioria dos votos que Bolsonaro conseguiu na cidade em 2018 para a sua candidatura. “Diadema é basicamente uma cidade de esquerda, nos últimos 30 anos foi governada por partidos de esquerda. Mas temos eleitores de direita, temos eleitores conservadores, temos eleitores novos eu acredito que a parte esquerda é a mais antiga, a do sindicalismo. O Bolsonaro teve mais de 117 mil votos só na nossa cidade, então a gente acredita que esses votos temos que retornar para a agenda do PSL que é o único partido de direita de verdade da cidade. Eu acredito que chegou a hora da direita em Diadema”, continua.
A candidatura do PSL já conta com o apoio do deputado estadual Coronel Nishikawa e do senador Major Olímpio que devem vir a Diadema para fazer campanha e pedir votos para o PSL. “Vamos entender como vai funcionar a campanha nos 45 dias, como vai ser a logística e como será a campanha de rua. Uma característica do Major Olímpio é empurrar a caixinha de som pelas ruas. Vamos trazê-los para pedir votos em Diadema como nas outras cidades do ABC”, concluiu o pré-candidato.
A convenção do PSL vai acontecer no próximo domingo (13/09) das 9 às 14hs. O evento será presencial, mas não será aberto a todos, será apenas para quem tem direito a voto. A pré-candidatura de Jhonny Rich ainda não tem o vice definido, há três nomes que disputam o posto sendo dois de partidos que recentemente se aproximaram da sigla.