Em reunião do diretório que ocorreu nesta quinta-feira (3/9), o PT em Mauá bateu o martelo pelo nome de Celma Dias (PT) para ser a pré-candidata a vice na chapa liderada pelo vereador Marcelo Oliveira (PT). Celma substituirá o ex-prefeito Oswaldo Dias (PT) que por problemas jurídicos retirou o seu nome da disputa eleitoral de novembro.
A decisão sobre o nome de Celma ainda passará pelo crivo do diretório em mais uma reunião que será realizada nesta sexta-feira (4/9), mas fontes próximas do comando do partido dão como certa a decisão sobre o nome da ex-primeira-dama para o cargo.
“A Celma é uma pessoa muito competente, fez muito pela cidade enquanto secretária de Assistência Social, ajudou na criação dos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e tenho certeza que pode nos ajudar muito”, disse Oliveira em entrevista concedida ao RDtv no mesmo horário em que os petistas decidiam sobre a vice.
O nome de Oswaldo Dias, anunciado em fevereiro como vice, foi retirado nesta semana. Mesmo superando os problemas jurídicos que causaram a sua impugnação na campanha para deputado estadual em 2018, o petista acabou ganhando outra dor de cabeça sobre uma campanha feita com crianças durante seu governo, fato que poderia causar problemas e por consequência uma possível impugnação.
“O Oswaldo conversou comigo. O RD entrou em contato comigo no início da semana, mas não tinha nenhuma informação. Pouco tempo depois teve um problema, conversamos e os Oswaldo nos informou sobre sua situação, e a decisão de não ser mais candidato caso precisasse de uma liminar. Isso mostra a responsabilidade do Oswaldo e a transparência com essa situação”, explicou Marcelo.
Apesar da mudança na chapa que será homologada no dia 13, na convenção da legenda, Marcelo Oliveira considera que não haverá qualquer alteração no conteúdo programático retirado das pautas levadas pela população através da internet. A intenção da legenda é retomar o comando da cidade em um cenário diferente de 2016 quando a chamada “onda azul” acabou tirando o partido do cenário do Poder Executivo na região.
Além disso, a legenda aposta no cenário de crise colocado pelos problemas enfrentados pela atual administração entre maio de 2018 e setembro de 2019. O petista considera que toda a situação terá um peso quando a população for às urnas para a votação.