A recepcionista Sandra Garbuio, moradora da rua Bortolo Basso, no Centro de São Bernardo, conta que, em média, o valor de sua conta de luz varia entre R$ 65 a R$ 70. Porém a fatura referente ao consumo de agosto veio no valor de R$ 187, um valor que segundo ela, é extremamente abusivo.
A reclamante afirma que entrou em contato com a Enel para registrar a reclamação, mas diz que a situação não foi resolvida. “Cheguei a ir até a sede da Enel na semana passada, mas só atendem em horário marcado e o aplicativo não funciona”, reclama. Além disso, ela conta que a Enel sequer fornece equipamentos de proteção para a população. “Não tinha álcool em gel, termômetro digital e nem nada”, conta.
De acordo com Sandra, a rotina da sua casa permanece a mesma, o que não justifica o aumento na cobrança mensal. “Até mês passado (julho), a cobrança veio menos de R$ 100, não justifica esse aumento tão grande de um mês para o outro”, reclama ao lembrar que vizinhos e parentes também estão na mesma situação. “Não sou a única a receber valores abusivos na conta, tem um monte de gente que também sofre com o problema”, completa.
Em nota, a Enel Distribuição São Paulo esclarece que entre abril a junho, a cliente foi faturada pela média do consumo dos últimos 12 meses, medida autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), devido à pandemia da Covid-19. Já em julho, com a retomada da leitura presencial, foi cobrada a diferença do real consumo dos meses anteriores. “Além disso, a cliente mostrou mudança no comportamento do consumo, o que é normal durante a quarentena, em que as pessoas estão mais tempo em casa”, diz a concessionária de energia.
A companhia informa, ainda, que oferece parcelamento em até 12 vezes sem juros no financiamento, na própria fatura ou no cartão de crédito. A negociação pode ser feita pelo Portal de Negociação (https://portalnegociacao.