Um grupo de centrais sindicais foram até Brasília nesta quarta-feira (8) para o protesto e uma reunião com integrantes do Governo Federal. Entre os objetivos estava o pedido de prorrogação do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o final do ano e a criação de regras de trabalho para os entregadores, setor que promoveu uma greve há alguns dias.
Em entrevista ao RDtv, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, que foi um dos sindicalistas que conversaram com a União, relatou que existe uma esperança para que a pauta seja minimamente ouvida, principalmente pela pressão feita pelas redes sociais durante todo o dia.
“Esses R$ 600 são para as pessoas que precisam colocar o pão na mesa, que estão abaixo da linha da pobreza, são milhões, são 50 milhões de pessoas, pois mais de 30 milhões não conseguiram receber esse valor por questões burocráticas. Achamos fundamental neste momento grave em que vivemos, com a economia em frangalhos, com essa questão sanitária (covid-19) que já matou mais de 61 mil pessoas e infectou mais de 1,6 milhão”, explicou.
Outra preocupação das centrais sindicais é a possibilidade de mais demissões nos próximos meses, principalmente nas micro, pequenas e médias empresas. Na pauta de reivindicações do grupo está uma ajuda econômica para esses empreendedores e empresários na busca de novos investimentos, assim como ocorreu na Inglaterra que vive uma situação menos grave da pandemia do novo coronavírus.