Dilma quer operadoras de celular e TV a cabo no PNBL

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que a presidente Dilma Rousseff quer que sejam convocadas para atuar no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além das concessionárias de telefonia fixa – que têm a obrigação de universalizar o serviço -, as operadoras autorizadas e as empresas de telefonia móvel e de TV por assinatura – que não possuem metas de universalização. “Ela me estimulou a conversar com todos os setores: operadoras móveis, TV a cabo e as que não são concessionárias”, disse Bernardo, depois de participar de uma reunião com a presidente.

Segundo o ministro, está descartada a possibilidade de oferta de banda larga no PNBL com velocidade abaixo de 1 megabit por segundo. Além disso, de acordo com Bernardo, a presidente quer que as empresas apresentem uma proposta de aumento da velocidade até 2014. “Nós precisamos oferecer para o consumidor brasileiro a melhor internet que temos condição hoje”, afirmou. Para isso, a presidente quer a atuação das empresas em duas frentes: uma focada nos movimentos de popularização do serviço e outra nos investimentos em infraestrutura para suportar o aumento da velocidade.

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Sobre a possibilidade de se fazer um acerto de contas para cobrir possíveis déficits das empresas na implantação do serviço, o ministro disse que levou “uma bronca” da presidente, que quer que o ministério endureça as negociações com as empresas.

Para maximizar a expansão da infraestrutura de banda larga, Bernardo disse que a presidente quer a Telebrás atuando fortemente na construção de redes de fibras óticas. Para isso, a presidente até admite a destinação de recursos do Orçamento da União até o limite de R$ 1 bilhão por ano, segundo o ministro.

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