Mesmo com a pandemia sete jovens que participam do programa Jovem Aprendiz, oferecido pela Fundação Florestan Fernandes, foram efetivados ou conseguiram um novo emprego nas empresas que atuavam.
Seis moças e um rapaz conseguiram se manter no mercado de trabalho mesmo com a pandemia. Segundo a Fundação o resultado confirma que aliar ensino técnico a uma formação cidadã e solidária é uma receita de sucesso para superar as dificuldades encontradas no mercado de trabalho.
Nathalia Feijó, uma das profissionais efetivadas, conta que as aulas de informática que recebeu, ajudaram no dia a dia na empresa, em que utiliza o Excel. Além disso, ela destaca positivamente a formação abrangente que encontrou, incluindo discussões a respeito de valores éticos durante as aulas. “Passei quatro anos lá, contei com a Preparação para o Primeiro Emprego e Jovem Aprendiz, foi praticamente uma faculdade. Sentirei muita saudade”, afirma.
Para Victória Soares Costa Graia dos Santos, 18, que acabou de conquistar um emprego novo, os aprendizados práticos, como se comunicar no trabalho e como se comportar, foram alguns dos fatores importantes. “Eu mudei muito nesse percurso. Amadureci, passei a focar mais no que eu queria e a ter um objetivo para planejar a carreira profissional”, acrescenta.
Para entrar no Programa Jovem Aprendiz é necessário faz o curso de Preparação para o Primeiro Emprego (PPE), que é anual e tem processo seletivo realizado em janeiro. Podem participar, exclusivamente, moradores de Diadema, desde que tenham entre 15 e 20 anos de idade e estejam cursando a partir do 9º ano do Ensino Fundamental.
O encaminhamento para as empresas parceiras conforme a demanda de vagas e o desempenho dos alunos. Caso sejam selecionados no Jovem Aprendiz, durante um período de até dois anos, os alunos mantêm a rotina de estudo duas vezes por semana nos outros três dias, trabalham como aprendizes cumprindo quatro horas diárias. Durante esse período, ou ao fim dele, podem ser efetivados, de acordo com a Fundação.
Nesse período de pandemia, foram efetivados nas empresas em que trabalham: Ana Beatriz Martins de Oliveira, Guilherme Pinheiro do Carmo, Mayara Carolina Ribeiro da Silva, Thayná Jamille Gomes dos Santos, Leticia de Castro Alves e Nathalia Nascimento Feijó. Já Victória Soares Costa Graia dos Santos foi jovem aprendiz em uma empresa, deixou de fazer parte dela e acabou de ser contratada em outra.