Covardia. Essa foi a palavra mais utilizada por Marilza de Oliveira, a Professora Marilza (PSD), vice-prefeita de Rio Grande da Serra ao relatar os ataques homofóbicos que recebeu na última quarta-feira (24) por meio de mensagens divulgadas pelo WhatsApp. Em entrevista ao RDtv nesta sexta-feira (26), a pré-candidata a prefeita relatou que os números utilizados para divulgar a mensagem endereçada ao prefeito Gabriel Maranhão (Cidadania) são oriundos de outras cidades e não daquelas com o DDD 11.
Segundo a educadora, tal situação foi percebida quando a mensagem chegou ao celular de sua filha, Juliana Oliveira. Marilza relatou que ao ver o conteúdo disparado prontamente pensou em realizar a denúncia para a Polícia Civil, para que se investigue tanto o crime de homofobia, quanto à possibilidade de um crime cibernético.
Até o momento não houve o relato de quem seria o autor ou o mandante da mensagem anônima, mas a vice-prefeita afirmou que foi uma surpresa. “Críticas construtivas para melhorar o trabalho eu recebo normalmente, nada de maneira desrespeitosa, mas é a primeira vez que sofro uma mensagem tão preconceituosa, de uma pessoa que se diz cristão, mas que não consegue seguir o principal mandamento de Deus que é amar ao próximo como a si mesmo”, afirmou.
Professora Marilza também negou que seu falecido marido, o ex-vereador Mario Carvalho da Silva (morto em 2015) por uma depressão causada por uma situação envolvendo o casal, mas sim de câncer. Tal situação foi uma das abordagens do texto que também continha ataques a filha do casal e um suposto caso de nepotismo, algo negado pela educadora.