Após pressão dos sete prefeitos do ABC, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, relatou que o governador João Doria fará uma análise separada da região para definir se haverá ou não uma flexibilização como será na Capital a partir da semana quem. No encontro desta quinta-feira (28) foi avisado que o anúncio será dado nesta sexta-feira (29). Diadema e Mauá falam em barreiras sanitárias caso não haja a abertura gradual dos comércios a partir do dia 1º de junho.
A Grande São Paulo (exceto a Capital) será dividida em seis áreas de saúde, o ABC será uma delas. O Estado fará toda análise epidemiológica em cima dos requisitos colocados no Plano São Paulo. Caso tal grupo de cidades tenha condições de seguir para a fase 2, elas serão avisadas e vão preparar seus respectivos decretos e formas para realizar tal flexibilização. “Estamos com fé de que o ABC vai ter a flexibilização”, disse o prefeito de Rio Grande da Serra e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Gabriel Maranhão (Cidadania).
Além de Maranhão, os prefeitos de Diadema, Lauro Michels (PV), e de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), estavam presentes no Palácio dos Bandeirantes, no bairro do Morumbi. Paulo Serra (Santo André, PSDB), Orlando Morando (São Bernardo, PSDB), José Auricchio Júnior (São Caetano, PSDB) e Kiko Teixeira (Ribeirão Pires, PSDB) participaram virtualmente.
Michels aproveitou a ocasião para mais uma vez falar sobre a área do segundo andar do Quarteirão da Saúde, que a princípio receberá uma unidade da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, para que possa ser utilizado como hospital de campanha para a criação de mais 100 leitos.
Barreiras Sanitárias
Apesar da confiança por parte dos prefeitos em relação a flexibilização do comércio, já existe um “plano B” caso a resposta de Doria seja negativa. A ideia é emplacar barreiras sanitárias nas principais divisas com São Paulo. Michels e Atila afirmaram que vão tomar tal medida como forma de proteção para os seus munícipes, pois existe um temor de aumento no número de casos de covid-19 caso aumente o fluxo entre os municípios e a Capital.