A apreciação do projeto de lei de autoria do governador João Doria (PSDB) sobre antecipação do feriado de 9 de Julho (Revolução Constitucionalista) para segunda-feira (25/05) foi realizada em mais uma longa sessão virtual a exemplo do que já tinha ocorrido quando da votação do requerimento de urgência da mesma medida que levou uma tarde inteira e parte da noite de segunda-feira (18/05). Logados na sessão virtual através de computadores e celulares, os deputados presentes à sessão foram 62.
Deputado apontou colegas que não estavam no vídeo
O deputado Matheus Coimbra Martins de Aguiar, o Tenente Coimbra (PSL) foi um dos que apontou colegas não presentes, porém logados na sessão virtual. “Da mesma forma que durante a sessão no plenário assinamos a lista e pedimos verificação de presença, queria saber como funciona”, indagou ao presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB) que respondeu: “Da mesma forma que vossa senhoria que por vezes deixa a sua câmera desligada e eu considero aqui a sua presença”. Durante a sessão, o painel diante do presidente da assembleia mostrava as imagens dos 62 deputados online, algumas imagens tinham apenas a foto ou cadeira vazia.
Bete e Hoffmann debatem a crise do coronavírus
Em live promovida na quarta-feira (20/05) pela vereadora e pré-candidata a prefeita de Santo André, Bete Siraque (PT) a presidente nacional do partido e deputada federal, Gleisi Hoffmann, falou que partido quer que auxílio emergencial seja pago por um ano. Além das críticas ao governo Bolsonaro, as petistas relataram as dificuldades com o benefício do governo. “Acompanhamos toda a luta por esse auxílio e nosso partido, junto às forças progressistas, lutou para que o valor fosse maior. Queríamos ao menos um salário mínimo, ficou em R$ 600, mas ainda não foi paga nem a segunda parcela”, disse a vereadora.
Deputada diz que emenda constitucional limitou gastos na saúde
Gleisi Hoffmann disse que a chamada PEC do Fim do Mundo, aprovada em 2017, que limitou os gastos públicos em Saúde e Educação, é apontada como uma das responsáveis pela coronacrise. “Temos uma demanda que cresce e o orçamento limitado aos valores de 2017, uma auto-imposição. Foram retirados R$ 22 bilhões do SUS que estariam no orçamento esse ano se os recursos não tivessem sido congelados. Em uma crise como essa, faz muita falta para construir leitos de UTI, comprar respiradores, equipamentos de proteção individual para trabalhadores na Saúde, mais gente contratada”.