Biblioteca Nacional tem nomeação de novo chefe de gabinete

Quatro meses depois da posse de Rafael Nogueira como presidente da Biblioteca Nacional, que ocorreu pouco antes da demissão de Roberto Alvim, que o convidou para o cargo, o professor santista formado em Direito e Filosofia, conservador e simpatizante da monarquia, começa a formar sua equipe.

O também santista Marcelo Gonzaga de Oliveira foi nomeado nesta sexta-feira, 17, como chefe de gabinete da Biblioteca Nacional.

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Olavista, como Nogueira, ele integra o grupo Brasil Paralelo, também como Nogueira, que é apresentado como plataforma de educação política do país, e o programa de rádio Hora Conservadora.

Nas redes sociais, Marcelo Oliveira usa o filtro “Se me enche a paciência, eu zoar é consequência” em sua foto do perfil. Ele já usou o “às vezes antissocial, sempre anticomunista”.

Já Luiz Carlos Ramiro Júnior, cientista social e advogado, será o coordenador-geral do Centro de Pesquisa e Editoração da Fundação Biblioteca Nacional. Colaborador da revista eletrônica Amálgama, que segue a linha liberal-conservadora, com alguns colaboradores mais liberais e outros mais conservadores, como explica em sua apresentação, ele já assinou artigos como Bolsonaro será um Bonaparte?, antes da eleição que o elegeu.

Para a Insight Inteligência, escreveu E se a intervenção der certo?, publicada em 2018, à época da intervenção militar no Rio.

Na UERJ, ele defendeu a tese Da Crise à Restauração. O pensamento político de João Camilo de Oliveira Torres, sobre o escritor conservador mineiro morto em 1973.

Os dois cargos são comissionados e as nomeações são um indício de que Rafael Nogueira fica na equipe de Regina Duarte, secretária especial da Cultura.

A Biblioteca Nacional segue fechada pelo menos até 1.º de maio como medida para evitar a disseminação do coronavírus.

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