Se não fosse o SUS viraríamos uma Itália, diz SindMed

Alvos dos aplausos e dos maiores elogios em tempos de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os médicos seguem realizando o seu trabalho e evitando que o número de mortes aumente consideravelmente. Em entrevista ao RDtv, nesta quinta-feira (16), o presidente do sindicato da categoria na região (SindMed ABC), José Roberto Murisset, considera que o trabalho feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) fez com que o Brasil não apresentasse um cenário parecido com a Itália.

Murisset lamentou a saída de Luiz Henrique Mandetta (Foto: Divulgação)

“Isso tudo que está acontecendo mostra que o sistema do SUS tem que receber mais investimentos por parte dos prefeitos, dos governadores e do presidente. Temos que fortalecer o SUS, pois se não fosse o SUS com certeza o Brasil se tornaria uma Itália. Claro que temos que lembrar também das medidas que foram tomadas de isolamento, que também tem uma grande importância”, explicou Murisset.

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Segundo os dados da Johns Hopkins University, o Brasil é o 12º em número de casos com 30.425, a Itália é a terceira com 168.941 casos confirmados. E segundo está a Espanha com 184.948 casos e em primeiro os Estados Unidos com 667.801 casos. No mundo 2.1252.647 pessoas foram infectadas e 143.802 perderam a vida por causa da nova enfermidade. 542.107 infectados já se recuperaram da doença que atinge 185 países e regiões que são observadas pela universidade americana.

Ao ser questionado sobre as condições dos médicos da região, o sindicalista relatou que houve reclamações em alguns locais em Santo André, Mauá e Diadema, porém, houve o esforço para solução em relação aos EPIs (Equipamento de Proteção Individual), mesmo assim é aguardado a chegada de mais equipamentos.

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