Uma das principais preocupações com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é a econômica. Com basicamente os serviços essenciais em funcionamento, muitos acabaram perdendo renda. Mas também tem aqueles que conseguiram se sair bem em meio ao caos como a costureira de São Caetano, Elizangela Lima de Alencar, ou simplesmente Eliza, que conseguiu manter sua renda com a venda de máscaras de pano.
Originalmente Eliza trabalha com o serviço de conserto de peças, porém, com a pouca procura acabou se inspirando em uma informação sobre a pandemia para expandir os seus negócios. “Estava totalmente parada, foi quando eu vi na televisão que as pessoas passariam a usar máscaras, que deveriam fazer suas máscaras, então eu comecei a fazer e depois que postei na internet minha primeira máscara começaram a surgir vários pedidos no mesmo dia”, explicou a profissional em entrevista ao RDtv, neste sábado (11).
E logo no primeiro dia foram 139 encomendas. Cada peça vendida por R$ 7. A procura foi tanta que a costureira foi obrigada a fazer parcerias para conseguir matéria prima para produzir as máscaras, algo que só faz no horário noturno, pois passa o dia realizando entregas por várias cidades da região.
A rotina agitada dos últimos 10 dias não está abalando Eliza. “Não tenho folga, não tenho dormido direito, mas não reclamo, pois sei que muitos estão por aí e não conseguem o que eu consegui”, explicou. Segundo a empreendedora, seus rendimentos no período já são maiores comparados ao que ganhava no concerto de roupas.
Apesar da fase boa, a sul-sancaetanense é realista ao avaliar o cenário futuro. “Não acho que isso vai continuar, pois o brasileiro logo esquece. Não temos essa cultura de usar máscara quando está doente. Mas enquanto precisar vou trabalhar para pagar minhas contas”, concluiu.
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