A polícia investiga se o corpo de um homem morto por enforcamento no Jardim Capuava, em Santo André, é do eletricista Thomaz Aivy, de 25 anos, morador de Diadema, que desapareceu da empresa onde trabalhava no bairro Baeta Neves, em São Bernardo, no dia 12 de março. Familiares reconheceram as vestes e algumas características, mas como o corpo fora encontrado no dia 19 daquele mês e já em estado de decomposição, o reconhecimento foi colocado em dúvida.
“O pai dele não acredita de jeito nenhum que o corpo é do filho. Ele tem certeza que não é”, relata Welington Nobre, familiar rapaz desaparecido. Na segunda-feira (06/04) depois de saírem do IML de Santo André, familiares chegaram a postar em redes sociais que o corpo de Thomaz havia sido localizado, mas após o posicionamento do pai, novas dúvidas surgiram. “Tem, por exemplo, uma tatuagem que o Thomaz tem no braço, que não tem fotos que mostrem. Como não nos deixaram ver o corpo, só uma foto, ficou essa dúvida. O pai não conseguiu identificar a tatuagem”, diz o familiar.
Material genético foi colhido dos pais para confrontação, mas por conta da pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, o resultado pode demorar até seis meses para ficar pronto. “A dúvida vai consumir a família”, comenta Nobre.
Apesar da dúvida vários elementos elevam a possibilidade do corpo ser de Thomaz. As roupas batem com as que o jovem usava, uma camisa polo e calça preta, além da corda, pois no dia em que desapareceu, Thomas teria pego uma corda no trabalho, colocado em uma bolsa e saído no meio do expediente.
Sete dias depois do sumiço do rapaz de 25 anos, um corpo foi encontrado em um terreno baldio próximo à estação Capuava, em Santo André. Trata-se de um homem provavelmente morto por enforcamento, já que estava pendurado na lateral de um muro pelo pescoço. Segundo a mãe, Kelly Cristina Costa Oliveira, relatou ao RD na semana do desaparecimento, o jovem apresentava sinais depressivos que apareceram após uma briga com a namorada.