Moradores do Jardim Cipreste, em Santo André, reclamam dos sucessivos cortes no fornecimento de água, além da ausência de manutenção na rede. Na manhã desta quinta-feira (02/04) quando dois caminhões pipa estiveram no bairro para fazer o abastecimento nos endereços mais altos, alguns moradores foram às ruas em forma de protesto contra a falta de água em meio a pandemia.
Segundo os manifestantes, o aglomerado que se formou em manifesto à falta de água que chega a perdurar 15 dias em alguns endereços. Um morador que pediu para não ser identificado, conta que sua residência chegou a ficar mais de 10 dias sem água, e que mesmo com auxílio do caminhão pipa, o abastecimento é insuficiente para dar conta das atividades do dia-a-dia. “Em meio à pandemia nos deixam sem água, como vamos manter nossa higiene pessoal assim?”, questiona.
Ainda de acordo com o reclamante, todos os moradores da sua rua passam pela mesma situação e, para conseguir cozinhar e manter as tarefas básicas, precisam comprar galões de água nos supermercados. “As pessoas estão tendo que ir comprar água no meio da quarentena para conseguir se manter. O que era era para vir da Sabesp não vem, e quando vem é assim, via caminhão pipa, que não dura nem dois dias”, completa.
Resposta Sabesp
A Sabesp informa que esteve na rua Embuia, que é um local de divisa entre Santo André e São Bernardo, para regularizar a situação do abastecimento, especificamente, na área que pertence a Santo André e assim melhorar o fornecimento de água. Parte do local é área irregular e, para suprir esta população, a Companhia enviou os caminhões-pipa. O tumulto foi contornado pelos próprios moradores, e a Sabesp pode concluir os serviços sem outros danos.