A rotina de quem se exercita diariamente mudou após o isolamento social e fechamento de academias e espaços públicos para a prática de esportes ao ar livre. Com isso, muitas pessoas optaram por dar continuidade aos exercícios em casa, de forma a adaptar os treinos e horários, inclusive com orientações de profissionais por vídeo-chamadas.
A opção parece ser perfeita, já que o ganho é para os dois lados, tanto do profissional, que não deixa de ganhar pelas aulas, quanto do aluno, que continua as atividades físicas. Mas de acordo com a professora de educação física e pilates, Rosemary Ribeiro, o período não precisa ser de desespero com os treinos, já que muitas vezes necessitam de um profissional presencialmente para dar o auxílio.
“Parece contraditório, mas ficar que sejam 15 ou 20 dias sem fazer os exercícios não vão mudar muito, claro que você perde massa magra e ganha um pouco de gordura, porém o risco de você se machucar realizando o treino em casa é maior, porque cada pessoa tem uma maneira de aprender, seja só falando ou mostrando como se faz”, explica Rosemary.
Mas para quem não perde o ritmo de se movimentar, a dica da professora é realizar alongamentos e até caminhada na própria casa. “Ficar deitado o dia inteiro vendo TV e se alimentando mal também não dá, aí não adianta reclamar que está sedentário, o certo é se levantar, fazer um alongamento, muitas pessoas têm quintal, dá para ir caminhar, o correto é se movimentar e a alimentação é tudo”.
Já após o período de isolamento, Rosemary explica que o organismo da pessoa que já está acostumada com exercícios vai entender rápido. “Já é comprovado cientificamente, então não há necessidade de desespero, ou aquela pessoa que pensa que por não estar fazendo nada precisa começar, pois somos muito influenciados com o Instagram né, manter a saúde mental e se ocupar com atividades dentro de casa é ótimo”, conclui.