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Eventos esportivos, empresariais e políticos foram adiados nos últimos dias devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Tal situação também atrapalha na formação das chapas para a eleição de outubro, fato que ainda não foi modificado. Em entrevista ao RD Podcast, na última sexta-feira (20), o vereador de São Bernardo, Rafael Demarchi (ainda no Republicanos, mas acertando sua ida para o PSL) relatou que não há clima para falar do período eleitoral.
No aguardo para oficializar sua ida ao PSL e lançar sua pré-candidatura a prefeito, Demarchi considera que não haverá condições para as eleições aconteceram na data marcada – 4 de outubro, e se coloca como favorável ao adiamento por dois meses, ou seja, que o pleito aconteça apenas em dezembro, quando se imagina que o pico da enfermidade tenha passado no país.
“Eu sou totalmente a favor do adiamento das etapas eleitorais para dezembro justamente porque não há clima nenhum no Brasil para falar de política eleitoral, da questão da eleição. Por exemplo, nós temos uma janela eleitoral que se encerra nos dias 3 e 4 de abril, e uma eleição marcada para o dia 4 de outubro. Existem muitos rumores e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ele não pode alterar, a não ser que seja feita uma lei nova pelos deputados e pelo Congresso, em Brasília para que se altere isso. Existem muitas coisas que estão rolando em Brasília e que as pessoas têm comentado, mas nada concreto”, explicou.
Outra opção seria o adiamento das eleições para 2022 e a tentativa de unificação, algo defendido por alguns grupos políticos para acabar com o clima eleitoral considerado “sem fim” pelo formato adotado no Brasil de um pleito a cada dois anos. Porém, Rafael considera que seja “impossível” tal situação, pois nem mesmo foi colocado em discussão tal situação no Congresso Nacional.
Enquanto tenta trabalhar nos bastidores em relação ao seu destino partidário, Rafael Demarchi relatou que passou a trabalhar de maneira remota tirando dúvidas dos moradores sobre as últimas medidas tomadas pelo prefeito Orlando Morando (PSDB). Entre as que mais preocupam está a suspensão das linhas municipais a partir desta terça-feira (24).
Tal situação já causou uma rusga entre o Governo do Estado e os prefeitos do ABC. Para Rafael era necessário que houvesse uma quarentena em todo o país por 15 dias e depois fosse feita uma avaliação sobre as consequências dessa medida.