Em uma sessão novamente marcada por protestos, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) tenta votar nesta terça-feira (3/3), em segundo turno, a proposta de reforma da Previdência para servidores do Estado, em sessão que foi aberta às 9h15.
As galerias da Casa já se encontravam à máxima capacidade logo que a sessão foi iniciada. Nos corredores, o tumulto começou quando a tropa de choque da PM interveio com gás de pimenta para conter a entrada de mais pessoas.
Às 10 horas, ambos os sentidos da Av. Pedro Álvares Cabral, entre a Alesp e o Parque Ibirapuera, estavam fechadas por manifestantes.
O pedido para que os funcionários pudessem acompanhar a sessão, mesmo que por transmissão ao vivo, foi reforçado pelo deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL), que ainda requisitou a retirada da tropa de choque da PM.
O primeiro turno da votação dessa proposta também foi marcado por confusão e um placar apertado: somente 57 votos a favor, o mínimo necessário para que fosse aprovada. Agora será necessário a matéria passar pelo crivo dos deputados em segundo turno.
Veja momento de intervenção da tropa de choque da PM:
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) orientou que todas as escolas estaduais permaneçam abertas nesta terça-feira (3) e recebam alunos normalmente para suas atividades. “As unidades possuem autonomia para definir seu calendário letivo de 200 dias, porém deve ser encerrado no mínimo, até o dia 23 de dezembro. Até às 11h de hoje, 95% dos docentes estiveram presentes em salas de aula. Nos casos de faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação”, diz nota.