Pré-candidato a prefeito de Mauá pela primeira vez, Roberto Rivellino Ferraz, o Professor Betinho (DC, mas que se filiará o PSL) fez duras críticas ao atua gestor do município, Atila Jacomussi (PSB), em entrevista concedida ao RDtv na última quinta-feira (20). Para o vereador, o socialista trouxe “prejuízos” ao município como gestor público.
“O projeto dele (Atila) foi subutilizado. Muita coisa que ele poderia fazer no primeiro ano de gestão e ele não fez”, disse Betinho que caso seja eleito, pretende emplacar uma redução da máquina pública. Uma de suas principais reclamações está na utilização de prédios alugados para abrigar as secretarias, algo que considera que não deveria acontecer no município.
Além disso, criticou Jacomussi por vetar artigos do projeto de lei sobre o acordo com a Sabesp que na concepção de Betinho “tira investimentos de Mauá” como os R$ 80 milhões então previstos na concepção do Fundo Municipal de Saneamento, algo que foi vetado pelo próprio chefe do Executivo e que ainda passará por votação no Legislativo.
Professor Betinho nega que sua tentativa de assumir o comando do Paço de Mauá tenha relação direta com a crise instituída no município a partir da deflagração da Operação Prato Feito, da Polícia Federal, em 9 de maio de 2018, nem mesmo com a Operação Trato Feito, em 13 de dezembro do mesmo ano.
Sobre a segunda operação que acabou envolvendo o nome de 21 dos 23 vereadores, entre eles o próprio Betinho, o legislador alega que foi chamado apenas uma vez para falar sobre o assunto aos investigadores e que a conversa não teria passado de cinco minutos. Além disso, se considera tranquilo, pois nem mesmo o seu celular coorporativo foi recolhido para averiguação. Questionado sobre novas ações neste caso, o pré-candidato alegou que não teve mais respostas por parte da PF.