Os professores e auxiliares da educação, que são funcionários da Universidade Metodista mantiveram o estado de greve condição definida depois da última assembleia na sexta-feira (07/02). Agora a categoria definiu que vai manter uma assembleia permanentemente aberta para uma mobilização mais rápida. Os docentes e os funcionários estão com pagamentos atrasados desde novembro, não receberam o décimo terceiro salário e outros benefícios como contribuição para o fundo de garantia e vales-transporte estão em atraso, segundo o Sinpro (Sindicato dos Professores) do ABC.
A universidade propôs parcelamento em 8 vezes dos débitos com a categoria do ano passado, porém os professores rejeitaram a proposta. “Os professores até concordariam com o parcelamento, mas querem isonomia, ou seja, tratamento igual para todos, já que alguns receberam o salário de novembro e outros não”, disse a presidente do Sinpro, Edilene Arjoni Moda, que avisou ainda que a categoria está preparando manifestações no mês de março.
As aulas do colégio já tiveram início e as da faculdade começaram nesta segunda-feira (10/02). Em nota a Metodista afirma aguardar ainda o posicionamento oficial do sindicato. “O Instituto Metodista de Ensino Superior, entidade mantenedora da Universidade Metodista de São Paulo, não recebeu a ata oficial com o resultado da assembleia. Assim que receber e analisar o conteúdo, a Instituição avaliará um pronunciamento”. Apesar do estado de greve dos professores a instituição não suspendeu o início das aulas. “Sobre as aulas, o início do calendário acadêmico foi mantido oficialmente para hoje, 10 de fevereiro. Se algum professor teve problemas em função da chuvas e dispensou suas turmas, foi em caráter individual”