Bacharel em Direito e Psicologia, e ex-policial federal, Mauro Roman (PRTB), tenta entrar pela primeira vez nas urnas como pré-candidato a prefeito de Mauá. Em entrevista ao RDtv, desta segunda-feira (10), o político apresentou seu histórico na Polícia Federal (PF) e quer usar essa experiência para emplacar o combate à corrupção no município.
Aposentado há três anos, Roman afirmou que sua principal motivação para entrar na disputa pré-eleitoral em Mauá foi a consequência das investigações feitas pela PF e que resultaram em duas prisões do atual prefeito Atila Jacomussi (PSB) e do ex-secretário de Governo e de Transportes, João Gaspar.
“Assim que houve a prisão do prefeito Atila Jacomussi eu me tornei um nome forte em Mauá, pois talvez eu seja o único policial federal que mora em Mauá e a Polícia Federal fez um ótimo trabalho em Mauá”, disse Mauro que relatou que pesquisas (com fontes não citadas) de que 89% da população mauaense “quer mudança total”.
Na semana passada, Mauro Roman acabou se envolvendo em uma polêmica quando teve sua barraca apreendida pela Guarda Civil Municipal (GCM) quando angariava assinaturas para tentar trazer uma delegacia da Polícia Federal para combate à corrupção na região. O pré-candidato afirma que sua prisão foi arbitrária e que foram cometidos crimes de tortura, prevaricação e abuso de autoridade.
Ao ser questionado sobre a nota enviada pela Prefeitura de Mauá de que o mesmo sofria de “problemas psiquiátricos”, Roman afirmou que chegou a ser diagnosticado com depressão há seis anos, mas que tal doença não foi a motivação de sua aposentadoria na PF e que tal informação foi uma difamação por parte do Poder Executivo.
Sobre o diretório municipal do PRTB que segundo consta no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) está inativo, o pré-candidato afirmou que foi o problema aconteceu por questões técnicas e que serão resolvidos.