Assembleia decidirá futuro de auxiliares e professores da Metodista

(Foto: Divulgação)

Dia 29 de janeiro será decisivo em relação ao futuro dos mais de 1,2 mil auxiliares e professores da Metodista. Isso porque é neste dia que acontecerá assembleia geral na Câmara Municipal de São Bernardo, para tratar a situação dos trabalhadores que sofrem com salários atrasados e o não pagamento de benefícios desde novembro de 2019.

Na ocasião será discutido ainda a possibilidade de uma nova manifestação e volta dos funcionários à instituição para início das aulas – previstas para a segunda semana de fevereiro. “São mais 150 professores com problemas de remuneração desde o ano passado, não podemos continuar nessa situação”, afirma a presidente do Sinpro (Sindicato dos Professores do ABC), Edilene Arjoni.

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O descaso com o pagamento do trabalhadores fez ainda com que uma parcela de auxiliares e funcionários fossem ameaçados com ações de despejo, segundo a sindicalista. “Como se não bastasse estarem com contas atrasadas e terem passado as festas de fim de ano sem um tostão no bolso, agora os professores estão sofrendo ações de despejo por conta da falta de pagamento, estão desesperados”, diz.

No último contato com a Metodista, ficou agendado reunião com representantes do SINPRO e SAAE (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar) para o próximo dia 28. “É uma reunião do RH (Recursos Humanos), então assim como nas outras vezes, devem empurrar o assunto dos salários, e não vamos deixar isso assim”, completa ao afirmar que sem proposta por parte da instituição, uma nova manifestação será marcada e que os professores não devem voltar para o início do ano letivo.

Donisete Gimenes, presidente do SAAE, comenta ainda que, sem a regularização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que está atrasado desde 2015, do pagamento de salários e benefícios, que incluem vale-refeição e vale-transporte, os auxiliares também devem aderir ao movimento. “Os mais de 1,1 mil auxiliares dependem exclusivamente do salário da Metodista, não tem de onde tirar dinheiro, não podemos aceitar essa situação”, afirma.

A projeção do presidente é que mesmo após a reunião com a Metodista, no dia 28, com o Sinpro, a regularização não seja feita e o desrespeito com os trabalhadores continue. “Já sabemos qual será a resposta, vão prometer mais uma data e não vão cumprir. Por isso já estamos nos preparando para buscar uma solução junto com os professores”, finaliza.

 

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