Tensão geolítica tem efeito limitado e taxas rondam ajustes, com viés de alta

Os juros futuros rondam a estabilidade na manhã desta segunda-feira, 6, com viés de alta, seguindo o dólar e mostrando efeito limitado dos temores com a tensão entre Estados Unidos e Irã. Por um lado, há receio com efeitos da disparada do petróleo nos preços dos combustíveis e na inflação. Por outro, existe a preocupação de que conflitos mais prolongados possam afetar o crescimento global e forçar os bancos centrais a manterem políticas monetárias mais frouxas.

Na pesquisa Focus de hoje, as projeções para IPCA para 2019 passaram de 4,04% para 4,13%, para 2020, de 3,61% para 3,60%. Para 2021, permaneceram em 3,75%. As projeções para alta do PIB para 2019, 2020 e 2021 ficaram estáveis em 1,17%, 2,30% e 2,50%.

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Já as estimativas para Selic em 2020 seguem em 4,50% e para 2021, passaram de 6,38% para 6,50%. Para o câmbio, as estimativas passaram de R$ 4,08 para R$ 4,09 para 2020, e permaneceram em R$ 4,00 para 2021.

Às 9h30, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,515%, de 4,515% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2023 exibia 5,80%, de 5,78%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 estava em 6,43%, na mínima, de 6,42% no ajuste de sexta-feira.

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