Após pagarem taxa de esgoto por mais de dez anos e não verem nenhuma melhoria no serviço de tratamento, os moradores do Jardim São Bernardo, em São Bernardo, prometem se reunir para cobrar explicações e ressarcimento da Sabesp. De acordo com os relatos, a taxa é cobrada em toda conta e os dejetos deviam ser encaminhados para uma estação de tratamento, o que não acontece e o esgoto é despejado em ruas da vizinhança, a céu aberto, e nas galerias de águas fluviais.
Segundo Octacilio Salviano de Aquino, morador e presidente do bairro, a situação acontece em seis ruas, principalmente na Maria Rodrigues Ferreira, Minas Gerais e 25 de Março, e afeta cerca de 250 famílias. “Já acionamos a Sabesp, mas o problema não foi resolvido. Agora vamos nos juntar para procurar nossos direitos”, afirma. Ainda de acordo com o presidente, em 2009, a Sabesp chegou a resolver o problema na rua Almeida Leme, que também fica no bairro, mas não expandiu os trabalhos para outros locais.
O morador também informa que já procurou a Sabesp diversas vezes para cobrar soluções, mas nunca obteve atendimento completo. “Eles dizem que não tem nada de irregular e que têm autorização para isso, mas isso não está certo”, reclama.
Procurada, a Sabesp informa que “as ruas citadas contam com infraestrutura de saneamento. Os imóveis são atendidos por redes de água e de coleta de esgoto, com a cobrança das devidas taxas. Caso algum morador se sinta prejudicado pela cobrança dos serviços, solicitamos que entre em contato com a Sabesp e agende uma vistoria para averiguação adequada da situação do imóvel. A companhia está à disposição durante 24 horas pela Central de Atendimento Telefônico 0800 011 9911 ou 195, Agência Virtual (www.sabesp.com.br) ou aplicativo para celulares e tablets iOS ou Android”.