Dólar cai a R$ 4,03 em dia de desemprego menor que previsto

O dólar abriu em queda ante o real na manhã desta sexta-feira, 27, estimulado por um clima global pró ativos de risco e também por novos sinais positivos sobre a economia brasileira. Na mínima, marcou R$ 4,0355 em queda de 0,64%, o que representa uma desvalorização de quase três centavos em relação ao fechamento de ontem.

Ainda que não gere influência direta, a taxa de desocupação menor do que esperava o mais otimista dos analistas fortalece a tese de recuperação econômica baseada no consumo e alimenta as perspectivas de um 2020 mais promissor. O desemprego no Brasil caiu para 11,2% no trimestre encerrado em novembro, segundo a Pnad Contínua do IBGE.

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No exterior, o dólar cai desde cedo perante a maioria das pares do real e também ante as divisas de economias desenvolvidas. As bolsas da Europa sobem, assim como os índices acionários futuros de Nova York. O petróleo segue em alta moderada nos mercados futuros de Londres e de Nova York.

Às 9h11, o dólar à vista caía 0,49% aos R$ 4,0420. O contrato para janeiro da moeda americana recuava 0,39% aos R$ 4,0405 no mesmo horário. O Dollar Index (DXY) perdia 0,38%. O dólar caía 0,45% ante o rublo russo e 0,05% perante o peso mexicano.

Além da taxa de desemprego, a agenda doméstica também traz a nota de crédito de novembro, que revelará como evolui o fôlego para novos financiamentos do brasileiro – seja consumidor ou empresário – e também as condições do estoque e da inadimplência.

Há pouco, a FGV divulgou que a confiança dos empresários da indústria brasileira subiu a 99,5 pontos em dezembro, depois de ter marcado 96,3 pontos em novembro.

Também mais cedo, a FGV divulgou que IGP-M subiu 2,09% em dezembro. A taxa representa uma forte aceleração na comparação com novembro, quando o a inflação medida pelo indicador atingiu 0,30% na margem. Com o número, o IGP-M acumulou variação de 7,30% em 2019.

O dado de dezembro ficou levemente abaixo da mediana (2,12%) apurada pela pesquisa Projeções Broadcast, que previa alta de 1,50% a 2,58%. No ano, o resultado também ficou um pouco abaixo da mediana do levantamento, de 7,33%, mas dentro do intervalo de 6,70% a 7,82%. O IGP-M é indicador que reflete, em boa parte, o comportamento do câmbio.

Da agenda local, os agentes econômicos também deverão monitorar os dados do Governo Central, cuja divulgação será às 14h30, e também para a decisão da Aneel sobre a bandeira tarifária da energia elétrica.

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