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A chuva forte e que caiu intensamente por mais de uma hora em Diadema causou um caos no Centro da cidade. As demais cidades da região também registraram dificuldades por conta da chuva. Outras cidades da região não registraram problemas e a explicação é simples, em nenhum outro ponto da região choveu tanto como na cidade, principalmente na região central.
O terminal Metropolitano de Diadema de onde chegam e partem ônibus municipais e intermunicipais e é o principal meio de interligação de linhas da cidade ficou alagado, os coletivos não podiam entrar e os que estavam parados nas baias não puderam sair.
Do lado de fora do terminal, na avenida Conceição próximo ao cruzamento com a avenida Presidente Kennedy os carros que estavam estacionados boiaram, até veículos mais altos como um ônibus intermunicipal que tentou atravessar o alagamento ficou preso no meio da água. Dentro do Terminal quem estava não podia sair já que o local foi cercado pela água. Passageiros aguardaram por mais de duas horas e até as 15h30 nenhum coletivo saiu.
A prefeitura informou houve queda de Árvore de pequeno porte na esquina das avenidas Fábio Eduardo Ramos Esquivel e Prestes Maia (Já removida do local). Houve registro de falta de energia no Corredor ABD e avenida Piraporinha. Também informou sobre alagamento na avenida São José, no Centro, além do alagamento junto ao terminal. Internautas também mandaram imagens do corredor de ônibus alagado no cruzamento da avenida Dr. Ulisses Guimarães com Piraporinha.
Curiosamente na cidade vizinha São Bernardo não houve registro de ocorrências. Como também não foram registrados problemas no restante do ABC. Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) em seis horas somente no Centro de Diadema choveu 49,77 milímetros, para se ter uma ideia do que isso representa o segundo lugar em volume de chuvas na região foi no Jardim Calux, em São Bernardo, por lá choveu praticamente a metade, 25,95mm; no bairro Cooperativa foram 16,54mm. Em Ribeirão Pires choveu 16,16 mm e no Parque Novo Oratório, em Santo André, 13,63mm.
O Secretário de Comunicação da prefeitura, Paulo Fares, disse que foi muita água concentrada em pouco tempo que ocasionou alguns alagamentos, mas que o escoamento foi rápido, porque as galerias são limpas com regularidade. “Foi graças ao programa Mãos à Obra, que percorre toda a cidade em 11 meses fazendo essa limpeza preventiva”, explicou. Fares disse ainda que não foram registrados acidentes como deslizamentos.