O secretário executivo de Transportes Metropolitanos do Estado, Paulo José Galli, e o gerente geral de Relações Institucionais SP da MRS Logística, José Roberto Lourenço, apresentaram nesta terça-feira (3), o projeto de segregação na linha férrea que passa pela região para separar o transporte de cargas e de passageiros. A proposta ainda passará pelo crivo do Ministério da Infraestrutura e o TCU (Tribunal de Contas da União).
Serão 90km entre Jundiaí e Rio Grande da Serra, mas com 8km ainda em conjunto (trecho entre Barra Funda e Mooca). Serão investidos, a princípio, R$ 1,5 bilhão. Parte de verba da própria empresa e outra parte que será buscada com outro investidor, uma das opções é buscar financiamento no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento). Segundo Lourenço, ainda tem um para que a proposta seja consolidada.
A ideia é reduzir o tamanho da viagem de cargas de 24 horas para oito horas. Atualmente com a utilização das linhas 7 e 10 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), em horários alternativos, acaba dando lentidão para o processo para levar a carga para o Porto de Santos.
“Vai ser algo muito bom que vai ajudar tanto as empresas quanto as pessoas que terão uma melhor utilização das linhas”, comentou Lourenço. “Temos que lembrar que o transporte de cargas causa um desgaste muito maior para a linha e com essa segregação vamos ter menos desgastes e isso vai ajudar naquilo que o governador João Doria quer fazer que é fazer da CPTM um metrô de superfície”, completou Galli.
Além do projeto, o representante a MRS também conquistou o apoio dos prefeitos para que a empresa possa renovar a sua concessão até 2056. O atual contrato termina em 2026.