Apesar da audiência pública só acontecer nesta quarta-feira (27), os vereadores de Mauá resolveram antecipar o debate sobre o futuro acordo com a Sabesp durante a sessão desta terça-feira (26). As duas principais dúvidas ficaram em relação ao futuro dos funcionários da Sama e o valor das tarifas de água a partir de 2021.
O debate iniciou com o bloco oposicionista que indagou sobre o futuro dos servidores da Sama, se seriam ou não incorporados na companhia estadual. O líder de governo, Vladmilson Garcia, o Bodinho (PRP), refutou a situação. “O acordo é o mesmo que foi feito em Santo André, em São Bernardo e em Diadema, e outras cidades. Vai ser muito bom e parabenizo o prefeito Atila (Jacomussi, PSB) pela coragem”, explicou.
Adelto Cachorrão (Avante) e Fernando Rubinelli (PDT) insistiram no assunto e questionaram sobre o valor da água. “Vai ter aumento grande, sim. Ano que vem não vai ter, pois é ano eleitoral e não pode, mas depois vai ter aumento grande. Temos que lembrar que a Sabesp está prestes a ser vendida e isso vai acontecer”, disse Cachorrão.
Os governistas resolveram colocar panos quentes e disseram que tudo será explicada na audiência pública que contará com a presença do superintendente de negócios da Sabesp, Roberval Tavares, além de integrantes da Prefeitura de Mauá. O encontro começa às 17h30.
A audiência foi chamada após insistência do bloco oposicionista que queria que o debate fosse feito junto à população e não apenas entre os políticos como ocorreu no início do mês. Até o momento já foi informado que o acordo de 40 anos terá investimentos de R$ 219 milhões para a distribuição de água.