A Secretaria de Estado da Saúde inicia segunda-feira (18/11), em parceria com o Ministério da Saúde, a segunda fase da campanha de vacinação contra o sarampo, que será focada na vacinação de jovens na faixa de 20 a 29 anos ainda não imunizados contra a doença. Até 30 de novembro, as doses estarão disponíveis em todos os postos de vacinação do Estado de São Paulo para esses jovens.
O público-alvo deve comparecer aos postos de saúde, preferencialmente com a carteirinha de vacinação, para que um profissional verifique a necessidade de aplicação da dose. “Importante lembrar que quem tomou a primeira dose há menos de um mês, deve aguardar trinta dias para receber a segunda”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, Helena Sato.
Dia D
No sábado (30/11), haverá o “Dia D”, quando os postos de saúde estarão abertos para facilitar o acesso dos que ainda não se vacinaram ou estão com a carteira de vacinação desatualizada.
Vacinação
Na primeira fase da campanha, foram vacinadas 400 mil crianças na faixa de 6 meses a menores de cinco anos de idade, entre os dias 7 e 25 de outubro.
A vacina é contraindicada também para pessoas imunodeprimidas e gestantes. Pessoas nascidas antes de 1960, na sua maioria, já tiveram a doença na infância e possuem imunidade (proteção) por toda a vida, não necessitando ser vacinadas, conforme diretriz do Ministério da Saúde.
As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar um posto, com a carteira vacinal em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de aplicação, que ocorrerá de forma “seletiva”, ou seja, apenas em quem tiver alguma pendência.
O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter duas doses da vacina contra o sarampo no calendário. Acima desta faixa, até 59 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus, no passado.
Cenário epidemiológico
O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual realiza monitoramento contínuo da circulação do vírus. Neste ano, até o momento, há pelo menos 994 casos confirmados laboratorialmente no ABC.