Imigrantes alemães chegaram ao Brasil no século 19 e trouxeram tradições a diversas regiões do País, principalmente Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Ao navegar pelo rio dos Sinos, criaram raízes em São Leopoldo (RS), o que denominou a cidade berço da imigração alemã no Brasil.
O município é um dos nove contemplados pela região turística do Vale Germânico, que abrange Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Ivoti, Morro Reuter, Novo Hamburgo, Santa Maria do Herval e Sapiranga. A nomenclatura foi reconhecida e homologada neste ano pelo Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento do Ministério do Turismo.
A denominação de Vale Germânico: Caminhos da Imigração vem da riqueza que o município proporciona ao oferecer produtos e serviços valiosos aos turistas. A ideia, segundo o governo local, é articular a região de forma integrada, potencializar iniciativas locais e atrair visitantes para os destinos que possuem as tradicionais casas com estilo arquitetônico germânico, museus da imigração, festas culturais, gastronomia típica, pontos turísticos e religiosos, além de cachoeiras, parques e trilhas.
São Leopoldo, uma das cidades pertencentes à região, também tem como papel estratégico trazer retomada da identidade da cultura alemã para a região com forte orgulho das colônias aos povos que migram para as cidades. A tendência é que, aliados à cultura, desenvolvimento econômico e identidade cultural, o governo una esforços na cidade para restaurar a Casa do Imigrante, que deverá se tornar marco zero da imigração.
O trabalho consiste no levantamento detalhado de atrações, espaços, serviços, restaurantes, hotelaria, receptivos, agências de viagens e o resgate da própria história da região, num trabalho minucioso de organização para fins turísticos. O levantamento já resultou na identificação de pelo menos 50 atrativos que irão compor os Caminhos da Imigração.