Atila quer acabar com falta d’água em Mauá até dezembro

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“Até dezembro quero acabar com o problema de falta d’água de Mauá”, essa é a promessa do prefeito Atila Jacomussi (PSB). Em entrevista ao RDtv, nessa sexta-feira (27), o chefe do Executivo afirmou que está entrando em acordo com a Sabesp para que haja a amortização da dívida e novos investimentos no município. Além disso, garantiu que a Sama (Saneamento Ambiental de Mauá) vai continuar com um novo modelo.

Desde que reassumiu o comando do Paço mauaense, em 20 de setembro, Atila já se reuniu com a direção da Companhia Estadual de Saneamento por três oportunidades para seguir as negociações de investimentos. A Sabesp cobra R$ 2,8 bilhões por dívidas em relação ao pagamento da água usada pelo município. O prefeito quer que a dívida seja amortizada conforme ocorreram nos acordos com Diadema (2013) e Santo André (2019).

“Eu questiono, até porque nós ganhamos uma série de ações judiciais. Eu quero investimentos. Queremos saber o quanto a Sabesp vai investir no aumento da distribuição de água na cidade e ligações para acabar com a falta de água na cidade”, explicou o socialista que também quer que seja evitado o aumento da tarifa paga pelos munícipes.

Internamente o debate está em torno dos investimentos que serão feitos e o fiel da balança é o fato de que em Mauá o acordo será feito somente em relação a distribuição de água, pois a coleta e o tratamento de esgoto são de responsabilidade da BRK Ambiental. O valor deve ficar entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões.

Sobre o esgoto, Atila Jacomussi pretende anunciar nos próximos dias a redução no valor da tarifa de esgoto em 20%. O ato é alvo de análise dos setores financeiro e jurídico da Prefeitura. Tal imposto é uma das principais reclamações dos munícipes, principalmente por ser um valor acima do que é pago em relação a água.

Sama

O prefeito de Mauá negou que a Sama será extinta com uma futura entrada na Sabesp. A ideia é remodelar a autarquia para manter os trabalhadores. Durante a entrevista, Atila não citou sua ideia anterior de criar uma nova empresa que abraçaria água, esgoto e outras ações de zeladoria junto com a BRK e a Sabesp, algo que é refutado pela autarquia estadual.