Programa Escola Amiga do Meio Ambiente beneficia mais de 8 mil alunos em Santo André

(Foto: Helber Aggio/PSA)

Na última sexta-feira (20/9), véspera do Dia da Árvore, o Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, na Vila Matarazzo, abrigou a cerimônia de encerramento e de balanço do Programa Escola Amiga do Meio Ambiente. A iniciativa levou consciência ambiental a diversas unidades da rede municipal de ensino, beneficiando mais de 8 mil alunos.

Ao longo do ano, os estudantes plantaram árvores e discutiram as questões ambientais na sala de aula. Além disso, os professores passaram por capacitação. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria de Educação, a Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos e o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), e terá continuidade no próximo ano.

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“Muitas vezes a população valoriza muito as obras físicas, como as novas creches, as reformas nas unidades, novos viadutos, por exemplo. Tudo isso é importante, mas a cidade é para as pessoas, e o maior legado que a gente pode deixar, na verdade, é uma mudança da consciência das nossas crianças”, destacou o prefeito Paulo Serra.

O programa Escola Amiga do Meio Ambiente, que teve início em março, encerra as atividades deste ano tendo oferecido capacitação no tema para 321 professores, e ações de plantio de 25 mudas de espécies da Mata Atlântica, em 18 unidades da rede municipal de ensino (oito creches e dez escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental). No encerramento do programa, nesta sexta-feira, alunos da Emeief Carolina Maria de Jesus, do bairro Cata Preta, plantaram uma árvore da espécie Gabiroba.

Na avaliação da secretária adjunta de Educação, Gilzane Macchi, a maioria das escolas trabalha as questões ambientais em sala de aula, mas o programa Escola Amiga do Meio Ambiente tem um diferencial importante. “Esta ação proporciona a oportunidade de promover a conscientização ambiental com a prática, ao possibilitar às crianças pegar na terra e cuidar da planta, o que torna o aprendizado ainda mais significativo”, comentou.

Além disso, Gilzane acrescenta que o plantio é a ponta de um processo que começa na sala de aula, com atividades adequadas para as diversas faixas etárias, que contextualizam o plantio e sensibilizam os estudantes para a questão do meio ambiente. “O plantio sem o conteúdo não alcançaria o resultado esperado. Seria uma atividade facilmente esquecida pelos alunos”, disse a secretária adjunta de Educação.

A capacitação dos professores foi realizada pela equipe de Educação e Mobilização Ambiental do Semasa. De acordo com o gerente João Mendes, a formação foi muito importante para auxiliar os professores a desenvolverem estratégias de sensibilização para as crianças das diversas idades. “Com a formação, muitos professores foram além e pensaram atividades sobre o assunto meio ambiente, que não estavam atreladas ao plantio realizado pelo programa. Isso significa uma ampliação no alcance do trabalho”, comemorou.

Para o secretário do Meio Ambiente, Fabio Picarelli, esse é um dos principais programas da Secretaria de Meio Ambiente, pois visa a conscientização de crianças que vivem em uma cidade que tem mais da metade do seu território composto por área verde. “Queremos passar para as crianças esse dado muito importante, 54% da área da cidade é composta por mananciais, e, somando-se os Parques e Unidade de Conservação, chegamos a 62%. É importante conscientizar sobre a importância de preservar essa riqueza que nosso município possui. É algo que nos dá muito orgulho e é colocado como meta prioritária para formar o cidadão do amanhã”, concluiu.

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