Na última terça-feira (17/9) foi iniciada a greve dos funcionários da Fundação do ABC, que presta serviços para os municípios de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá. São em média 10.470 trabalhadores que atuam nas cidades com os braços cruzados há dois dias. Após várias assembleias em diversos locais de trabalho, o Sindicato decidiu manter a mobilização em protesto ao não cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho.
Em nota, o Sindsaúde informou que na Policlínica Alvarenga, em São Bernardo, a Guarda Civil Municipal (GCM) proibiu os diretores do Sindicato de cola o cartaz com o anúncio da greve, o que segundo a categoria, caracteriza prática antissindical e desrespeito à Constituição Federal à Lei de Greve.
Na Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, os representantes da categoria informa que a chefia chamou as trabalhadoras para tentar convencê-las a encerrar a greve, mas a proposta foi considerada muito aquém das expectativas e paralisação.
Em Mauá, o Sindicato conversou com trabalhadores da UBS Paranavaí, da UPA Barão de Mauá e do Hospital Nardini. No Nardini, inclusive, o Sindsaúde informa que foi prestado apoio à manifestação dos profissionais da cozinha (categoria refeições coletivas). O Sindicato ainda teve uma conversa com a Secretaria de Saúde de Mauá, mas sem avanços até o momento.
Dia “D”
Nesta quinta-feira (19/9), os dirigentes dão continuidade à entrega da convocação para o ato da próxima terça-feira (24/9), às 9h, em frente à Prefeitura de Santo André. O ato está sendo convocado em conjunto pelos três sindicatos ligados à saúde na região: SindSaúde ABC, Sindacs (agentes comunitários de saúde) e SindServ Santo André (servidores municipais).