Lixeiras quebradas, escolas e UBSs (unidades básicas de saúde) pichadas e placas de sinalização destruídas. Infelizmente o tipo de cenário é muito comum não apenas no ABC, mas em quase todas as cidades do País. A destruição da propriedade pública deve ser encarada como um problema real de educação e falta de noção sobre a importância destes locais.
Imagine que alguém chegue em sua casa e suje tudo. Todos os cômodos, paredes. Claro que isso vai irritar profundamente o dono, que vai reclamar (e muito) sobre a situação. Então, o mesmo deve acontecer em relação ao que é construído ou instalado com dinheiro oriundo do bolso do munícipe, ou seja, que nos pertence.
É necessário fazer com que todos possam valorizar aquilo que pertence ao povo, que tenha a noção de que todos trabalharam para que tal local surgisse e que o dinheiro que vai servir para repintar ou trocar aquilo que foi destruído vai surgir dos mesmos bolsos. Os valores gastos com essa manutenção poderiam ser investidos em várias áreas, como saúde e educação.
Sabemos bem que muitos serviços prestados pelo poder público estão longe da perfeição, mas vandalizar os mesmos serve apenas para piorar a situação, portanto não há motivos plausíveis para que alguém perca seu tempo para quebrar ou pichar alguma coisa. Quer falar sobre os problemas, vá à Câmara, cobrar dos vereadores, cobrar do prefeito, mas não destrua, pois de uma forma ou outra você pagará o preço.
Por parte das prefeituras, é necessário que campanhas de conscientização sejam realizadas para a população, crianças e adultos. Todos precisam ter um mínimo de noção e ajudar a combater esse tipo de situação que não pode ser deixada de lado apenas por ter virado um assunto “comum”. Cada um deve fazer a sua parte.