Produção industrial recua em 15 das 26 atividades ante julho de 2018, diz IBGE

A produção industrial mostrou perdas em 15 das 26 atividades pesquisadas em julho deste ano, em relação a julho de 2018, segundo os dados da Produção Industrial Mensal – Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, a indústria teve uma retração de 2,5% no período. O desempenho poderia ter sido ainda pior, não fosse a contribuição positiva do efeito calendário: o mês de julho de 2019 teve um dia útil a mais que julho de 2018.

“O efeito calendário diminui a intensidade de queda, ele atenua a magnitude de perda, ajuda a diminuir a intensidade e o predomínio de atividades em queda na pesquisa”, explicou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.

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As indústrias extrativas registraram um tombo de 8,8%, a maior influência negativa sobre o total da indústria, seguida pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%), produtos alimentícios (-2,3%), celulose, papel e produtos de papel (-9,3%), bebidas (-8,0%), outros produtos químicos (-4,2%), outros equipamentos de transporte (-12,5%), produtos de madeira (-10,3%), produtos de borracha e de material plástico (-2,7%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-6,0%).

Na direção oposta, as principais influências positivas foram de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,0%), produtos de metal (5,2%), couro, artigos para viagem e calçados (7,3%) e máquinas e equipamentos (2,0%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com crescimento na produção, aumentou de 37,4% em junho para 44,6% em julho.

“É um porcentual maior que no mês anterior, mas ainda abaixo de 50%”, ressaltou Macedo.

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