Há uma semana, moradores do bairro Parque Novo Oratório, em Santo André, têm enfrentado problemas com falta de água e desníveis no asfalto da rua Genebra, na altura do nº 900.
O aposentado Carlos Eduardo Meira, de 63 anos, notou que a pressão da água está fraca e que o barulho de água corrente no bueiro persiste dia e noite, o que aparenta ser vazamento grave. “Eu e alguns vizinhos já chamamos o Semasa [Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André] para vir resolver, mas só dizem que irão providenciar a resolução. Chegaram a vir na terça-feira (20/8) e só pioraram o caso porque surgiu um vazamento no asfalto da rua, próximo a um dos bueiros onde eles mexeram”, reclama.
Devido ao vazamento, Carlos Eduardo declara que a família precisou mudar hábitos da rotina e afazeres domésticos para lidar com a falta de água. “Desde que começou a faltar água, nós armazenamos água nos latões para usar na descarga do banheiro e lavar o quintal. Tomamos banho de canequinha, lavamos a louça no tanque de roupas e já tivemos de pedir água para o vizinho, além de, às vezes, ter de tomar banho na casa de parentes que moram próximos”, conta o morador.
Apesar de serem atingidos mais gravemente apenas agora, os moradores contam que os transtornos surgiram há quase um ano, por volta de novembro, quando os munícipes acionaram o Semasa para resolver um possível problema na tubulação da rede, o que lhes trouxe mais dor de cabeça.
As obras duraram cerca de dois meses. Concluídos os serviços, os moradores ainda tiveram de lidar com pedras que ficaram sobre o asfalto. “Pessoas de idade chegaram a cair e se acidentar no meio da rua por escorregarem nas pedrinhas, assim como carros e motos que derrapavam ao tentar subir a rua”, diz a autônoma Lady Brisola, de 62 anos, também moradora da região.
Além de ainda sofrerem as consequências do serviço mau executado pela autarquia, moradores são prejudicados também pelo asfalto da rua, que apresenta depressões e oferece risco aos pedestres e veículos. Vizinho de Carlos, o aposentado Nicanor Pereira, de 65 anos, enfrenta o mesmo problema com a falta de água. “Por volta das 7h, a água começa a ficar escassa, mal dá conta de encher a caixa d’água. Não conseguimos usar para tudo que precisamos”, lamenta.
Procurada, a Prefeitura não se posicionou até o fechamento desta matéria.