No Reino Unido, não se sabe ainda o papel da ‘primeira-namorada’

Enquanto Boris Johnson assumia o cargo de primeiro-ministro britânico nesta quarta-feira, 24, cresciam as especulações sobre o papel que terá no governo sua mais nova namorada, Carry Symonds, de 31 anos. Casado duas vezes, Johnson, de 55 anos, mantém um relacionamento com a ex-diretora de comunicações de seu partido, o Conservador. Carry trabalhou anteriormente na campanha de reeleição dele para a prefeitura de Londres, em 2012.

Os dois têm sido um casal discreto desde a separação de Boris de um casamento de 26 anos, no ano passado, com Marina Wheeler, de 55 anos. No período que antecedeu a posse, os jornais britânicos se encheram de rumores sobre o futuro papel de Carry como a “primeira-namorada” e se ela também moraria na residência oficial de Downing Street. Johnson rejeitou discutir o assunto em diversas ocasiões e comentou com membros do partido, na semana passada: “eu não falo sobre as pessoas que amo”.

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Symonds foi lançada no centro das atenções em junho, quando vizinhos chamaram a polícia após ouvi-la gritar com Johnson durante uma briga na madrugada. Policiais foram até o local, mas não tomaram nenhuma ação.

Ela é filha de Matthew Symonds, cofundador do jornal The Independent, e de Josephine McAfee, advogada com a qual Matthew teve um caso extraconjugal. Carry Symonds começou a trabalhar para o Partido Conservador em 2010 e chegou a ser diretora de comunicações da legenda, mas deixou o cargo no ano passado.

O jornal Daily Mail informou que ela havia desistido após ser acusada de entregar histórias para a mídia prejudiciais à então primeira-ministra, Theresa May.

Segundo jornais britânicos, os assessores do novo primeiro-ministro estão divididos sobre como lidar com o relacionamento. Alguns temem que apresentá-los como um casal poderia causar problemas de protocolo e chamar a atenção indevida para a história de Johnson como um “traidor em série”. No entanto, outros assessores acreditam que Carry Symonds poderia exercer um papel importante no governo e creditam a ela uma melhora na imagem de Johnson nos últimos meses. (Com agências internacionais).

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