
O Cemitério Cristo Redentor, na Vila Pires, em Santo André, se tornou um dos alvos principais de criminosos na região. Vandalismos como furto de placas de bronze, portas e janelas de alumínio se tornaram frequentes, desde a queda do muro do local, no fim de fevereiro em decorrência das fortes chuvas.
A professora de geografia, Tânia Pereira, 46 anos, moradora de São Bernardo, é dona de um túmulo onde estão enterrados os avós maternos. Ela reclama do roubo da placa de identificação e das fotos da família. “Certo dia vim visitar o túmulo e estava tudo quebrado. O cemitério não tem qualquer segurança, e por conta disso, várias famílias estão sendo roubadas”, reclama.
Karla Soares, moradora de Santo André, também foi uma das afetadas com os vandalismos. “Roubaram as letras, o Cristo de bronze e o portão de alumínio dos meus avôs, um absurdo. Não respeitam nem os entes queridos que já se foram”, diz. Outros pertences como vasos de flores, janelas e até broches, também são levados diariamente do espaço.
Questionada sobre os atos de vandalismo e insegurança local, a Prefeitura não se posicionou até o fechamento da reportagem.
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