Um número virou “mantra” dentro do Partido Novo, 150. Esse é o número de filiados mínimo para que um diretório municipal possa lançar candidatos a vereador e a prefeito. Após Santo André, São Bernardo e São Caetano, Mauá foi a cidade que já atingiu a meta. Em entrevista ao RDtv, na última sexta-feira (5), Edson Agnello confirmou que a legenda trabalha para formar sua chapa, porém, não quis confirmar se seu nome é o favorito para disputa pelo Paço mauaense em 2020.
A legenda conta com 180 filiados ativos, ou seja, que contribuem com pelo menos R$ 30 mensalmente para o partido, pois, o mesmo não utiliza da verba oriunda do Fundo Partidário. Agora foram iniciadas as conversas sobre a legenda ter ou não candidatos no próximo ano. “Haverá uma meritocracia para isso. Vejo que o Novo tem essa diferença”, explicou.
Agnello tem seu nome como o principal para a disputa pela Prefeitura. Inclusive atores políticos de Mauá já garantem tal situação. A escolha do candidato do Partido Novo só se dará no próximo ano quando acontecerá a convenção. Na legenda, o objetivo é escolher quem se aproxima mais das ideias já postas e que não faça parte de sua direção, pois, os dirigentes partidários não podem ser candidatos.
“Eu vejo em Mauá que todos os outros partidos estão de um lado e o Novo está de outro, pois, o sistema é bem diferente do que todos acham. Ninguém vai chegar por lá e achar que vai entrar e vai comandar o partido. Vejo até que muitos colegas estão decepcionados, pois, acharam que o discurso era um e a prática seria outra, mas não é o que acontece”, afirmou.
Questionado sobre qual deveria ser o primeiro passo de um novo prefeito ou prefeita após a crise política que culminou com a cassação de Atila Jacomussi (PSB) e a posse em definitivo de Alaíde Damo (MDB), Edson Agnello afirmou que é tentar mudar a cultura da cidade e praticar a união para que todos possam fazer a sua parte, em cima de um plano construído a longo prazo.