Jandira considera vitória política indefinição de data para votar reforma

A líder da Minoria na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), considerou uma vitória política não existir uma definição de data para se votar a reforma da Previdência na Comissão Especial. Na quarta-feira, 12, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu uma previsão de que o relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP) poderia ser votado no dia 25. Durante reunião com a oposição agora há pouco, o presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que não tem como definir uma data, já que depende de acordos, inscritos e emendas.

A oposição quer estender o máximo o possível o debate da reforma.

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Sem uma data cravada para a votação, Feghali disse que a oposição concordou, então, em manter o acordo para não obstruir o debate da reforma no colegiado.

Logo mais, a sessão deve ser iniciada com a fala de líderes e, na sequência, a leitura do relatório. Para Feghali, o debate não deve ser iniciado hoje.

O líder da Oposição na Câmara, deputado Alexandre Molon (PSB-RJ), comemorou o acordo. “Conseguimos o acordo que queríamos”, disse.

Ele, porém, criticou a reforma. “Relatório, com tudo que foi divulgado, não contempla trabalhadores. Não apoiamos conteúdo da proposta de reforma”, comentou.

Molon reforçou que o presidente da comissão, Marcelo Ramos, deixará claro que não há data marcada para votar o texto no colegiado.

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), comentou sobre o acordo. “Deixa a oposição falar, o papel do governo é votar e aprovar”, disse.

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